Mandala traduzindo do Sânscrito, significa: मंड "essência” + ल "ter" ou "conter". Também pode ser traduzida como círculo ou circunferência, totalidade, plenitude, derivando do termo tibetano “dkyil khor”. Sua estrutura de combinações figuras, quadrados e triângulos em torno de um centro simbolizam a união do plano espiritual com o material. Mandala é uma forma de trabalhar o nosso universo interior de um modo criativo, que nos ajuda também a reunir energias dispersas e a melhorar a nossa concentração, induzindo ao estado de relaxamento. Naturalmente, se percebermos uma paixão muito forte e intensa, podemos reproduzi-la em uma pintura com toda a variedade de chamas e ornamentos. Estes poderosos instrumentos mágicos são utilizados na harmonização e cura de energias confusas em ambientes e também para meditação como desbloquear ou despertar sentimentos e sensações que encontram dificuldades em manifestar-se, exteriormente deixando mágoas para trás, trazendo mais ânimo e nos acalmando. Carl Jung relacionou as mandalas a "movimentos em direção a um crescimento psicológico, expressando a idéia de um refúgio seguro, de reconciliação interna e inteireza". Para ele, as mandalas são embarcações na qual projetamos nossa psique, que retornam a nós como um caminho de restauração. Jung reconheceu que figuras arquetípicas (símbolos universais) de várias culturas podiam ser identificadas nesta expressão espontânea do inconsciente. Os círculos são universalmente associados à meditação, a cura e o sagrado, que funcionam como chaves para os mistérios de nosso interior e que, quando utilizados com este objetivo, remetem ao encontro com os mistérios de nossa alma.

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Einstein


Teoria da Relatividade Geral de Einstein é verificada pela primeira vez em escala cósmica

Previsões do físico nunca haviam sido confirmadas para objetos muito distantes da Terra, como aglomerados de galáxias

A luz de galáxias distantes da Terra também sofre alterações por causa da gravidade, confirmando a Teoria da Relatividade Geral, de Albert Einstein
A luz de galáxias distantes da Terra também sofre alterações por causa da gravidade, confirmando a Teoria da Relatividade Geral, de Albert Einstein (Nasa via AFP)
Uma equipe de astrofísicos confirmou a validade da Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein pela primeira vez em escala cósmica. Os pesquisadores comprovaram que a gravidade influi na luz que vem de aglomerados galácticos distantes - testes anteriores já haviam confirmado a teoria com base em observações de fenômenos mais próximos, na escala do Sistema Solar. O estudo foi publicado na revista Nature.
A equipe do astrofísico Radek Wojtak, da Universidade de Copenhague (Dinamarca), analisou a luz que chega à Terra a partir de centenas de milhares de galáxias muito distantes. Os pesquisadores verificaram que a gravidade garante a coesão dos agrupamentos, mas também influi na luz que cada uma das galáxias emite no espaço.

Relatividade Geral - De acordo com a Teoria da Relatividade Geral de Albert Einstein, a frequência da luz diminui e o comprimento da onda aumenta por efeito da gravidade. Por causa disso, ocorre um "desvio gravitacional" do espectro luminoso para o vermelho, o limite do espectro visível menos energético. 

Comparando o comprimento de onda da luz que vem das galáxias situadas no coração dos conglomerados, onde a gravidade é mais forte, ao das galáxias situadas na periferia, a equipe de astrofísicos conseguiu medir pequenas diferenças no desvio para o vermelho. "Vimos que a luz das galáxias situadas no meio dos aglomerados demora mais para sair do campo gravitacional, enquanto a luz das galáxias periféricas emerge mais rapidamente", disse Wojtak.

Em seguida, os cientistas utilizaram as fórmulas de Einstein para calcular o "desvio gravitacional" das galáxias de acordo com a posição no conjunto. Os cálculos se mostraram completamente de acordo com as observações. "O desvio para o vermelho varia proporcionalmente em função da influência gravitacional dos conglomerados galácticos", disse Wojtak.

(Com Agência France-Presse)
Artigo revista veja  28/09/201

As pérolas


"Uma ostra que não foi ferida não produz pérolas" 

As pérolas são uma ferida curada.

Pérolas são produto da dor, resultado da entrada de uma substância estranha ou indesejável no interior da ostra, como um parasita ou um grão de areia. A parte interna da concha de uma ostra é uma substância lustrosa chamada nácar. Quando um grão de areia penetra, as células do nácar começam a trabalhar e cobrem o grão de areia com camadas e mais camadas para proteger o corpo indefeso da ostra.

Como resultado, uma linda pérola é formada.

Uma ostra que não foi ferida, de algum modo, não produz pérolas, pois a pérola é uma ferida cicatrizada:

a) Você já se sentiu ferido pelas palavras rudes de um amigo?
b) Já foi acusado de ter dito coisas que não disse?
c) Suas idéias já foram rejeitadas?

Então produza uma pérola... cubra suas mágoas e as rejeições sofridas com camadas e camadas de amor.

Lembre-se apenas de que uma ostra que não foi ferida, não produz pérolas - pois uma pérola é uma ferida cicatrizada.

A diferença entre cobrar e receber amor

Todos nós conhecemos a necessidade de amar e ser amado. No entanto, quando esta necessidade se torna carência, há algo extra a ser alertado: estamos vulneráveis e desequilibrados.
A origem da carência afetiva encontra-se em nossa dificuldade para receber amor. É como estar com fome e não ter estômago para digerir. Mas, como será que nosso estômago afetivo tornou-se tão pequeno? Fomos nos alimentando cada vez menos, à medida em que o alimento emocional tornou-se escasso ou invasivo.
Em outras palavras, fomos instintivamente diminuindo nosso estado de receptividade ao associar a experiência de receber amor a vivências de insuficiência, abandono ou de um controle excessivo. Se nos sentimos manipulados ao receber alimentos, presentes, elogios, carícias e incentivos, associamos a idéia de receber com o dever de retribuir algo além de nossa capacidade ou vontade pessoal. Quem não se lembra de ter escutado advertências como: Agora você já deve se comportar como um menino grande ou Se você comer todo jantar, pode comer a sobremesa....
Estas frases parecem inocentes, mas revelam os condicionamentos pelos quais passamos a aprender que receber modula nosso modo de ser.

Filhos de pais intrometidos e controladores desde cedo aprendem a conter seus desejos, pois sabem que ao revelarem suas intenções acabarão tendo que abandonar seus planos para realizar as vontades de seus pais. Para garantir fidelidade frente aos seus desejos e gostos, diferentes de seus pais e orientadores, acabam se contraindo cada vez mais - por um instinto de autopreservação, necessário no processo de autoconhecimento e autoconfiança, distanciam-se de seus pais para conhecer a si mesmos.
Desta forma, com a intenção de nos proteger do excesso ou da falta de atenção diante de nossas necessidades de amarmos e sermos amados, fomos nos fechando, isto é, formando camadas protetoras contra os ataques diante à nossa vulnerabilidade. Este processo sutil e delicado tem um efeito bastante grave: ao estar mais atento no que estou recebendo do que no que desejo, acabo aprendendo a dar mais atenção ao mundo exterior que às minhas reais necessidades.
A necessidade de ser amado faz parte de nosso instinto de sobrevivência, portanto é algo natural, enquanto seres que vivem em sociedade. Mas em nossa sociedade materialista onde autonomia é sinônimo de maturidade, muitas vezes esta necessidade é vista como um sinal de imaturidade ou infantilidade. Vamos esclarecer este preconceito: amar só se torna infantil quando se torna uma exigência unilateral: quando queremos apenas ser amados.
Estranhamente, quando quero algo do outro, deixo de perceber a mim mesmo. Quando preciso do outro, passo a controlá-lo. Então, ao invés de expressar o meu amor, passo a cobrar por atenção. No lugar de dizer que amo, digo o que falta no outro para me sentir amada.

Quantas discussões entre casais, pais e filhos estão baseadas nesta troca de intenções!

Vamos exemplificar melhor este drama. Quando o parceiro se distancia, por razões alheias à sua parceira, ela se sente abandonada. Então, no lugar de dizer: Quero estar mais próxima de você, ela diz: Você está distante!. Este seu modo de alertar o outro de sua carência é defensivo. Ela não está sendo aberta, nem transparente, pois detrás de sua reclamação há um desejo de controlá-lo, para que ele seja do modo como ela quer. Ele, sentindo-se pressionado, perde a espontaneidade e afasta-se cada vez mais. Ela sentindo-se carente, se torna refém da atenção dele!
Quando nos tornamos refém do comportamento alheio, deixamos de estar conectados ao nosso sentimento de amar e esperamos apenas ser amados. Em outras palavras, deixo de perceber o que estou sentindo em relação a ele e apenas me atenho ao que ele está demonstrando sentir em relação a mim. A expressão do afeto se contrai sob a pressão e gradualmente ambos perdem a espontaneidade.
Há uma diferença entre expressar claramente o que se quer e cobrar indiretamente o que se necessita. No momento em que simplesmente expresso meu desejo, desobrigo o outro de atuar. Assim, ele já não se sente mais pressionado a mudar e torna-se naturalmente disposto a retomar a relação.

Ao perceber nossas verdadeiras necessidades, desejos e intenções, liberamos o outro da carga de adivinhar o que secreta e indiretamente desejamos. Deixamos de imaginar o que precisamos e passamos a sentir nossas reais necessidades.
Este processo exige auto-observação. Muitas vezes, dar-se conta de algo que nos falta dói mais do que imaginávamos. Perceber nosso bloqueio em saber receber pode ser uma surpresa maior do que pensávamos. Mas, a cada momento que percebo uma limitação interior tenho a chance de mudar. Como?
Começando por admitir que receber é bom. Não é uma ameaça. Só a experiência pode nos afirmar o que queremos ou não. Precisamos aprender a sermos sinceros com nossas necessidades frente aos desejos alheios. Isso ocorre quando nosso sim é um sim verdadeiro.

Não precisamos deixar de ser quem somos ao receber algo intencional de outra pessoa. Não precisamos usar máscaras sociais comportando-nos como é esperado de nós. Nem nos sentirmos insuficientes e inadequados se não estivermos em condições de retribuir. Podemos ser autênticos!
Nos sentimos amados quando o outro nos aceita tal como somos. Portanto, dar amor é abrir-se para receber o amor que o outro tem para lhe dar. Dar um espaço de si para acolher o outro em seu interior.

Bel Cesar (psicóloga)

Transtorno Borderline


O transtorno de personalidade Borderline ocorre mais frequentemente em mulheres (aproximadamente 75% dos casos). Ele é caracterizado pela instabilidade emocional, impulsividade, manifestações inadequadas de raiva, baixa autoestima, comportamento autodestrutivo, tendência ao suicídio, insegurança, hipersensibilidade às críticas, incapacidade em aceitar as regras e a rotina, expectativa de conseguir recompensas desproporcionais, intolerância à frustração e solidão, e medo de abandono – na maioria das vezes, irreal. As pessoas acometidas tendem a ter relacionamentos intensos, mas confusos e desorganizados: uma pessoa que, para o Borderline, é excepcional, em pouco tempo pode ser, sob sua ótica, a pior pessoa do mundo – basta não corresponder à sua idealização ou rejeitá-la sob a sua concepção, nem sempre verdadeira. Além disso, tais pessoas podem explorar e manipular os outros, algumas vezes de forma inconsciente; e, em alguns casos, também podem manifestar sintomas psicóticos.
Apesar de ter algumas características semelhantes ao transtorno afetivo bipolar do tipo dois, no transtorno Borderline, as oscilações de humor ocorrem com maior frequência, às vezes até em questão de minutos ou horas. Além disso, os traços depressivos do Borderline se caracterizam por sentimento de vazio e solidão; e raramente se manifestam juntamente com sentimento de culpa, autoacusação e/ou remorso.
Suas causas não são bem elucidadas, mas percebe-se que existe uma forte influência genética, associada a vivências traumáticas, sejam elas reais ou imaginárias, durante a infância; e stress ambiental, geralmente relacionado às relações familiares ou no trabalho. Alguns estudos apontam também uma redução do volume da amígdala e do hipocampo em pacientes com esse transtorno, mas ainda não se sabe se tais características estão relacionadas às suas causas ou às suas consequências.
As manifestações dos sintomas se iniciam, geralmente, na adolescência, e não regridem, a não ser que seja feito o tratamento, e de forma correta.
Quanto a ele, na maioria dos casos é necessário o uso de medicamentos, associado à psicoterapia. Essa última é imprescindível, mas exige paciência, persistência e disciplina; e deve ser feita por bons profissionais, já acostumados com esse tipo de transtorno, uma vez que não é fácil lidar com as mudanças repentinas de humor, cobranças, acusações e atos depreciativos que os mesmos podem dirigir àqueles com que se relacionam – inclusive o terapeuta.
Um bom acompanhamento médico permite que a pessoa tenha uma melhor qualidade de vida e, em muitos casos, desempenhe suas tarefas normalmente e tenha bons relacionamentos. O acompanhamento psicológico dos cuidadores também é importante, uma vez que os mesmos podem sucumbir frente à instabilidade emocional e exigências da pessoa acometida.
Por Mariana Araguaia

Transtorno Bipolar


A bipolaridade é uma doença emocional caracterizada por transtornos de humor. O bipolar tem momentos de depressão e outros de euforia excessiva (mania) e é por este motivo que as pessoas consideradas bipolares, até tempos atrás, eram chamadas de maníaco-depressivas. 

O problema da bipolaridade é que o humor da pessoa reage de modo incompatível ou exagerado à situação e está sujeito a muitas variações que fogem ao controle, gerando muito sofrimento. Quando o bipolar está na sua fase maníaca, pode extrapolar quanto à noção de riscos e, em momentos de depressão, pode cometer atos extremos ou se retrair, ficar apático, etc., afetando suas atividades normais e rendimento.
Ambas as situações geram conflitos no relacionamento com as outras pessoas, podendo gerar relações desequilibradas, discussões impulsivas, dentre outros. Há também quadros mistos, em que euforia e depressão se misturam numa mesma fase e quadros em que, entre uma fase e outra, a pessoa pode ter um estado de humor normal ou apresentar leves sintomas. Em casos mais graves, estes intervalos não existem e o portador dificilmente levará uma vida dita normal e independente. 
A bipolaridade é, muitas vezes, confundida com a depressão, uma vez que os portadores geralmente enfrentam mais momentos depressivos que de mania e o humor elevado é, muitas vezes, associado a um estado de felicidade normal da pessoa. Pode ser confundido também com o déficit de atenção, pela característica em comum de desatenção e agitação; e também com o transtorno compulsivo obsessivo, uma vez que bipolares são auto-exigentes e extremistas. Desta forma, nem sempre o paciente é diagnosticado corretamente e não é raro serem tratados com antidepressivos, o que pode conferir uma melhora no estado depressivo, mas pode acarretar grandes problemas quanto ao estado maníaco, uma vez que potencializa o quadro. 

Geralmente o tratamento é feito com estabilizadores de humor prescrevidos por médicos psiquiatras e acompanhamento psicológico. Boas noites de sono, exercícios físicos, boas relações afetivas, hobbies, alimentação saudável e espiritualidade são algumas formas de contribuir para se estabilizar o humor e conferir uma melhor qualidade de vida à pessoa, além da ajuda de amigos e familiares, principalmente no sentido de imposição de limites e compreensão, evitando julgamentos prévios e desnecessários. 

Muitos estudos apontam que a bipolaridade é bem freqüente em artistas e pessoas com grande visibilidade, possivelmente pelo temperamento intenso, curioso, criativo, inovador e sensível destas pessoas. Nomes como Fernando Pessoa, Agatha Christie, Virginia Woolf, Cazuza, Axl Rose, Kurt Cobain, Elvis Presley, Janis Joplin, Jimmy Hendrix, Tchaikosvky, Mozart, Robin Williams, Jim Carrey, Marilyn Monroe, Vincent van Gogh, Platão, Isaac Newton, Abraham Lincoln e Ulysses Guimarães fazem parte da lista de bipolares famosos. 

Por último, vale ressaltar que o diagnóstico  e tratamento só podem ser analisados por profissionais psiquiatras competentes!
Por Mariana Araguaia
Equipe Brasil Escola

Terapias Naturais


A questão da saúde é um ponto muito delicado. Para Hipócrates, Pai da Medicina, saúde significava a harmonia entre o homem e a natureza, ou seja, o equilíbrio dinâmico das diversas estruturas orgânicas e o meio ambiente.
Todo médico ou terapeuta deve buscar a harmonia rompida no equilíbrio dinâmico do indivíduo. Seria absurdo negar que, para muitos doentes, as terapias alternativas representam uma excelente saída. Curar não significa prescrever substâncias químicas, cuja atividade farmacêutica foi cientificamente demonstrada. Muitos fatores podem intervir no sucesso de uma terapia, entre os quais a evolução natural da doença, a crença e a fé do paciente, e o carisma e a habilidade de quem cuida dele.
O que se exige, é claro, é que as terapias alternativas sejam usadas conscientemente após terem sido objeto de reflexão, estudo e comprovação de resultados práticos. Devemos saber usar as terapias holísticas para não cairmos em curandeirismos absurdos ou métodos destituídos de fundamentos práticos ou científicos.
É Inegável que as terapias holísticas alternativas, naturais ou complementares vêm tendo vertiginoso crescimento em muitos países do mundo, sobretudo nos mais desenvolvidos. Segundo as publicações especializadas no setor, somente nos EUA a terapia holística movimenta mais de 30 bilhões de dólares por ano.
Cerca de 75% das escolas de medicina dos Estados Unidos vêm incentivando o uso das terapias holísticas. Inclusive promovem cursos regulares de especialização na área alternativa. O próprio governo americano, por meio de seus organismos como o Instituto Nacional de Saúde (NHI),coordena várias pesquisas com o objetivo de avaliar a eficácia das terapias holísticas. Essa não é uma atitude isolada. Há hospitais ingleses que tratam as enfermidades basicamente com a homeopatia. No Japão os nutracêuticos ou alimentos funcionais possuem vasta aplicação e um numeroso público. No Brasil, embora não haja estatísticas oficiais, sabe-se que na década de 1990 houve um crescimento espantoso das terapias holísticas. E, essa expansão continua até os dias de hoje. Urge romper com velhos sistemas e abrir-se ao novo dentro dos critérios do bom senso e seriedade.
1)P: O que é Terapia Holística, alternativa, complementar ou natural?
R: Em simples definição, a terapia holística é todo e qualquer sistema terapêutico não acadêmico, não convencional, não ortodoxo  e que no entanto apresenta resultados satisfatórios no tratamento de vários distúrbios que acometem o ser humano.
2)P: A Terapia Holística é um único método de tratamento?
R: Não. A Terapia Holística ou Natural engloba quase uma centena de sistemas terapêuticos diferentes, mas que no entanto, convergem para o mesmo ponto, isto é, o bem estar físico, psíquico, emocional e espiritual do homem e da mulher.
3)P: Diga acerca de alguns sistemas que fazem parte da Terapia Holística ou Natural?
R: Em nosso curso de Formação em Terapia Holística enfocamos 14 sistemas terapêuticos diferentes. Desenvolvemos o curso em cima dos seguintes sistemas: Fitoterapia, Alimentoterapia-Nutracêutica, Yogaterapia, Aromaterapia, Hidroterapia, Massoterapia, Reflexoterapia, Magnetoterapia, Biomusicoterapia, Relaxoterapia, Terapia Floral, Terapias Quiroprânicas, Mantraterapia e Terapia Rúnica.
4) P: Poderia citar outros sistemas?
R: Sim. Dentro das terapias holísticas denominadas orientais podemos destacar: Acupuntura, Auriculopuntura, Colorpuntura, Shiatsu, Quiropuntura, Fiterapia Chinesa, Jin Shin Jyutsu, Do-in, Terapia Indiana, Tui-na, Shantala, Ayurveda, Laserterapia e muitas outras. Há, no entanto vários outros sistemas como: Naturopatia, Calatonia, Astroterapia, Metaloterapia, Terapia Ortomolecular, Geoterapia, Arteterapia, Neurolinguística, Cinesiologia, Cristaloterapia, Biodança, Bioenergética, Pranayamaterapia, Cromoterapia, Rolfing, Elementoterapia, Climaterapia, Radiestesia, Radiônica, Balneoterapia, Ergoterapia, Homeopatia, Quiropatia e várias outras.
5)P: Qual é a diferença entre terapias holísticas, alternativas, complementares ou naturais?
R: Em princípio, nenhuma. Essas palavras simplesmente rotulam os sistemas terapêuticos não convencionais, acadêmicos ou ortodoxos. O termo terapia “alternativa”, no Brasil, foi muito utilizado até o final da década de 1980. A partir daí, devido a aceitação popular e crescimento dos sistemas terapêuticos não convencionais, passou-se a adotar o termo holístico por ser mais preciso. Como já explicamos,  “holístico” significa todo, global, integral. Nesse caso o ser humano é visto como um todo, e não apenas como uma máquina com uma peça defeituosa que as ferramentas da medicina corrigirá por meios de seus instrumentos que fundamentalmente são dois: cirurgia e fármacos. O termo “complementar”, mais atual, refere-se ao sistema que trabalha sincronicamente com o tratamento convencional, isto é, serve de complemento a qualquer tratamento que o cliente esteja fazendo com a assistência de seu médico pessoal. A palavra “natural” nomeia todos os sistemas terapêuticos não invasivos que utiliza os recursos naturais como alimentos, ervas, movimentos, respiração, água, minerais, luz, etc. para corrigir distúrbios ou anomalias orgânicas.
6)P: As terapias holísticas, naturais ou alternativas podem curar todos os problemas de saúde?
R: Não. Não há nenhum sistema ortodoxo ou alternativo que sanará todos os problemas de saúde das pessoas. Todos os sistemas de tratamento convencionais ou holísticos possuem limitações. O terapeuta deverá ter consciência dos limites e restrições de sua área terapêutica. Infelizmente há terapeutas alternativos inábeis que, em virtude de sua má formação profissional e deficiência vivencial, cometem erros graves na orientação de seus clientes. Em virtude disso, muitas vezes, as terapias alternativas acabam sendo mal vista. Mas felizmente, nos últimos anos, o público em geral está aprendendo a separar o trigo do joio, isto é, os bons profissionais dos embusteiros ou enganadores.

O medo do Amor


 Medo de amar? Parece absurdo, com tantos outros medos que temos que enfrentar: medo da violência, medo da inadimplência, e a não menos temida solidão, que é o que nos faz buscar relacionamentos. Mas absurdo ou não, o medo de amar se instala entre as nossas vértebras e a gente sabe por quê. 
 O amor, tão nobre, tão denso, tão intenso, acaba. Rasga a gente por dentro, faz um corte profundo que vai do peito até a virilha, o amor se encerra bruscamente porque de repente uma terceira pessoa surgiu ou simplesmente porque não há mais interesse ou atração, sei lá, vá saber o que interrompe um sentimento, é mistério indecifrável. Mas o amor termina, mal-agradecido, termina, e termina só de um lado, nunca se encerra em dois corações ao mesmo tempo, desacelera um antes do outro, e vai um pouco de dor pra cada canto. Dói em quem tomou a iniciativa de romper, porque romper não é fácil, quebrar rotinas é sempre traumático. Além do amor existe a amizade que permanece e a presença com que se acostuma, romper um amor não é bobagem, é fato de grande responsabilidade, é uma ferida que se abre no corpo do outro, no afeto do outro, e em si próprio, ainda que com menos gravidade. 
E ter o amor rejeitado, nem se fala, é fratura exposta, definhamos em público, encolhemos a alma, quase desejamos uma violência qualquer vinda da rua para esquecermos dessa violência vinda do tempo gasto e vivido, esse assalto em que nos roubaram tudo, o amor e o que vem com ele, confiança e estabilidade. Sem o amor, nada resta, a crença se desfaz, o romantismo perde o sentido, músicas idiotas nos fazem chorar dentro do carro. 
Passa a dor do amor, vem a trégua, o coração limpo de novo, os olhos novamente secos, a boca vazia. Nada de bom está acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos. 
Que corajosos somos nós, que apesar de um medo tão justificado, amamos outra vez e todas as vezes que o amor nos chama, fingindo um pouco de resistência mas sabendo que para sempre é impossível recusá-lo.

(Martha Medeiros)