A bipolaridade é uma doença emocional caracterizada por transtornos de humor. O bipolar tem momentos de depressão e outros de euforia excessiva (mania) e é por este motivo que as pessoas consideradas bipolares, até tempos atrás, eram chamadas de maníaco-depressivas.
O problema da bipolaridade é que o humor da pessoa reage de modo incompatível ou exagerado à situação e está sujeito a muitas variações que fogem ao controle, gerando muito sofrimento. Quando o bipolar está na sua fase maníaca, pode extrapolar quanto à noção de riscos e, em momentos de depressão, pode cometer atos extremos ou se retrair, ficar apático, etc., afetando suas atividades normais e rendimento.
O problema da bipolaridade é que o humor da pessoa reage de modo incompatível ou exagerado à situação e está sujeito a muitas variações que fogem ao controle, gerando muito sofrimento. Quando o bipolar está na sua fase maníaca, pode extrapolar quanto à noção de riscos e, em momentos de depressão, pode cometer atos extremos ou se retrair, ficar apático, etc., afetando suas atividades normais e rendimento.
Ambas as situações geram conflitos no relacionamento com as outras pessoas, podendo gerar relações desequilibradas, discussões impulsivas, dentre outros. Há também quadros mistos, em que euforia e depressão se misturam numa mesma fase e quadros em que, entre uma fase e outra, a pessoa pode ter um estado de humor normal ou apresentar leves sintomas. Em casos mais graves, estes intervalos não existem e o portador dificilmente levará uma vida dita normal e independente.

Geralmente o tratamento é feito com estabilizadores de humor prescrevidos por médicos psiquiatras e acompanhamento psicológico. Boas noites de sono, exercícios físicos, boas relações afetivas, hobbies, alimentação saudável e espiritualidade são algumas formas de contribuir para se estabilizar o humor e conferir uma melhor qualidade de vida à pessoa, além da ajuda de amigos e familiares, principalmente no sentido de imposição de limites e compreensão, evitando julgamentos prévios e desnecessários.
Muitos estudos apontam que a bipolaridade é bem freqüente em artistas e pessoas com grande visibilidade, possivelmente pelo temperamento intenso, curioso, criativo, inovador e sensível destas pessoas. Nomes como Fernando Pessoa, Agatha Christie, Virginia Woolf, Cazuza, Axl Rose, Kurt Cobain, Elvis Presley, Janis Joplin, Jimmy Hendrix, Tchaikosvky, Mozart, Robin Williams, Jim Carrey, Marilyn Monroe, Vincent van Gogh, Platão, Isaac Newton, Abraham Lincoln e Ulysses Guimarães fazem parte da lista de bipolares famosos.
Por último, vale ressaltar que o diagnóstico e tratamento só podem ser analisados por profissionais psiquiatras competentes!
Por Mariana Araguaia
Equipe Brasil Escola
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