Mandala traduzindo do Sânscrito, significa: मंड "essência” + ल "ter" ou "conter". Também pode ser traduzida como círculo ou circunferência, totalidade, plenitude, derivando do termo tibetano “dkyil khor”. Sua estrutura de combinações figuras, quadrados e triângulos em torno de um centro simbolizam a união do plano espiritual com o material. Mandala é uma forma de trabalhar o nosso universo interior de um modo criativo, que nos ajuda também a reunir energias dispersas e a melhorar a nossa concentração, induzindo ao estado de relaxamento. Naturalmente, se percebermos uma paixão muito forte e intensa, podemos reproduzi-la em uma pintura com toda a variedade de chamas e ornamentos. Estes poderosos instrumentos mágicos são utilizados na harmonização e cura de energias confusas em ambientes e também para meditação como desbloquear ou despertar sentimentos e sensações que encontram dificuldades em manifestar-se, exteriormente deixando mágoas para trás, trazendo mais ânimo e nos acalmando. Carl Jung relacionou as mandalas a "movimentos em direção a um crescimento psicológico, expressando a idéia de um refúgio seguro, de reconciliação interna e inteireza". Para ele, as mandalas são embarcações na qual projetamos nossa psique, que retornam a nós como um caminho de restauração. Jung reconheceu que figuras arquetípicas (símbolos universais) de várias culturas podiam ser identificadas nesta expressão espontânea do inconsciente. Os círculos são universalmente associados à meditação, a cura e o sagrado, que funcionam como chaves para os mistérios de nosso interior e que, quando utilizados com este objetivo, remetem ao encontro com os mistérios de nossa alma.

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Psicologia e as cores


Cada cor tem a capacidade de estimular determinadas sensações. Antes de escolher a melhor opção para decorar um ambiente, observe estes fatores: 


vermelho: requer muita atenção ao ser estimulada, devido a suas características estimulantes, que provocam excitação e agressividade. Deve ser utilizada somente em locais nos quais tranqüilidade e sobriedade não sejam prioridades. Por ser uma cor quente, que lembra o fogo, não é aconselhada para revestir ambientes em que se tenha um contato diário prolongado, como os quartos, por exemplo. Caso escolha trabalhar com o vermelho, use-o em pequenos espaços, em baixa intensidade ou clareada pelo branco. Na cromoterapia, esta cor é indicada contra a depressão, estimula os nervos e a corrente sangüínea.

verde: é indicado para ambientes em que se priorize a serenidade e o equilíbrio, pois provoca relaxamento e reduz a tensão. É muito utilizado em locais de repouso e de trabalho, clínicas médicas e hospitais. É rapidamente associado a ecossistemas naturais e a vida de um modo geral. Exprime calma, tranqüilidade, conforto e paciência. Na cromoterapia, é associado à saúde.

- azul: esta é a cor dos grandes empreendimentos e dos importantes eventos sociais. É indicada para quartos e banheiros, por ser uma cor que promove relaxamento. O azul é aconchegante, convidativo e exprime ao mesmo tempo amplitude e profundidade, uma vez que está associado a infinitude celeste.

amarelo: esta cor é indicada para conferir luminosidade e transparência a ambientes escuros. Representa calor, energia e clareza. Está associada à extroversão e ao divertimento. É uma boa pedida para festas e eventos esportivos. Deve ser evitada em locais que sejam bastante iluminados naturalmente.

laranja: é considerada um cor dinâmica e quente, sendo resultado da alegria do amarelo com a impulsividade do vermelho. É associada ao orgulho e ao materialismo, sendo também uma cor envolvente e sedutora. Na cromoterapia é indicada para fortalecer o sistema respiratório, o aparelho digestivo e o tônus sexual. Tem o poder de estimular o raciocínio.

- violeta ou roxo: esta cor é considerada como símbolo da alquimia e da transfusão do espírito. Trabalhada em tons fortes transmite sensações de melancolia e solidão. É indicada para compor ambientes místicos e exóticos. Ao utilizá-la, tenha cuidado para não saturar o ambiente.

branco: é uma cor associada ao início ou ao fim, sendo associada a pureza e aos bons fluidos, conferindo uma sensação de limpeza e higiene. Simboliza a paz. Permite boa iluminação, uma vez que absorve pouca luz e transmite pouco calor ao ambiente interno, permitindo, desta forma, um maior conforto. É indicada para cômodos pequenos e com poucas aberturas, como os banheiros, lavabos e cozinha.

preto: esta cor não deve preencher espaços demasiadamente grandes. Confere uma sensação de suspense e de mistério, transformando o ambiente em um local onde reinarão sensações do profano, quando associado ao vermelho. Ao ser associado ao branco, produz um contraste capaz de conferir um ar de sofisticação e elegância.

TOC

O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) tem como principais características às obsessões e as compulsões recorrentes, que demandam tempo e causam sofrimento à pessoa. Popularmente quem sofre de TOC é caracterizado por possuir “manias" e, normalmente, o portador de TOC sabe que suas "manias", obsessões e compulsões são excessivas.


Obsessões - de acordo com o dicionário "Michaelis" - são preocupações constantes ou idéias fixas. Ex. de obsessão: cena (s), que invade (m) a consciência de forma repetitiva, seguida (s) de prática (s) destinada (s) a neutralizá-la (s). A pessoa sente, geralmente, ansiedade e desconforto por possuir essa "dependência";tenta resistir e ignorar esses pensamentos, idéias e cenas que vêm em sua mente, ou anular com ações e ou com outros pensamentos, reconhecendo-os como produtos de sua mente. Não são simplesmente medos exagerados relacionados com problemas reais.


Compulsões - são comportamentos repetitivos ( exs.: lavar as mãos, fazer verificações), ou ações mentais que a pessoa executa em resposta a uma obsessão. Os comportamentos ou atos mentais são destinados a prevenir ou reduzir o desconforto gerado pela obsessãoprevenir alguma situação temida. Geralmente os atos não possuem uma conexão real com o que se pretende evitar, sendo notoriamente excessivos. Um pensamento quando surge no campo da consciência de maneira insistente e repetitiva, sendo reconhecido pela pessoa como algo incômodo e absurdo, é chamado de "Pensamento Obsessivo". Dessa forma, para que seja Obsessão é necessário o aspecto involuntário das idéias e o reconhecimento de sua conotação ilógica.

As Obsessões estão enraizadas na consciência, não sendo removidas simplesmente por um aconselhamento, nem por livre decisão da pessoa que sofre de TOC. Elas parecem ter existência emancipada da vontade e os pacientes têm a exata noção do absurdo de seu conteúdo mental. Em maior ou menor grau, as Idéias Obsessivas ocorrem em todas as pessoas - havendo grande ocorrência nas crianças.
Geralmente as idéias obsessivas estão ligadas à higiene, contaminação, transmissão de doenças, bactérias, vírus, organização... São muitos os exemplos de pessoas que adotam uma conduta excêntrica motivadas pela obsessão da contaminação ou pelo medo continuado de contágio diante de qualquer coisa que lhes pareça suspeita.
As características fundamentais dos pacientes portadores do TOC são, conforme citado anteriormente, as Compulsões e Obsessões. A Associação de Portadores de Síndrome de Tourette, Tiques e Transtorno Obsessivo-Compulsivo.
O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar as pessoas a evitar o sofrimento associado ao TOC e diminuir o risco de desenvolverem outros problemas, tais como: depressão, problemas conjugais, familiares, de trabalho etc.
Se você tem alguém na família, ou um amigo, com TOC a sua tarefa é aprender o máximo possível sobre o transtorno, suas causas, seu tratamento. Ao mesmo tempo certifique-se que a pessoa com o TOC tem acesso às informações sobre a doença. Ajudar o doente a compreender que existem tratamentos é um grande passo em direção à sua recuperação. Quando uma pessoa com TOC se recusa a receber tratamento, a família se vê em dificuldades. Continue oferecendo material educativo.
Os problemas familiares não provocam TOC, mas a maneira das famílias reagirem aos sintomas poderá afetar o curso da doença, assim como os sintomas podem provocar grandes perturbações e problemas na família. Muitas vezes é necessário que todos os membros da família acompanhem o paciente na psicoterapia.
O terapeuta pode ajudar os membros da família a aprenderem como se desvencilhar dos rituais, passo a passo e com o consentimento do paciente. Uma interrupção abrupta da participação nos rituais do TOC, sem o consentimento do paciente, rara vez ajuda, uma vez que nem o paciente nem a família sabe como lidar com a angústia decorrente do fato.
Comentários negativos, ou crítica dos familiares, em geral pioram o quadro do TOC. Uma família calma, que apóia, pode ajudar no resultado final do tratamento. Procure ser o mais gentil e paciente possível, pois é a melhor maneira de ajudar a pessoa a se livrar dos sintomas de TOC.
Elogie qualquer tentativa de opor resistência ao TOC, focalizando sua atenção nos possíveis elementos positivos da vida da pessoa. Evite expectativas muito altas ou muito baixas.
Depois de recuperada, trate a pessoa normalmente... mas fique atento para os sinais de recaída. Se a doença estiver voltando, você poderá perceber isso antes que o próprio doente.
Quando crianças e adolescentes são portadores de TOC, é importante que os pais trabalhem juntamente na escola com os professores, para ter certeza de que compreendem o transtorno. Como no caso de qualquer criança com alguma doença, os pais devem estabelecer limites coerentes e fazer com que a criança ou adolescente saiba exatamente o que se espera deles."

A psicologia e os sonhos


Quando falamos em sonhos, logo surgem as perguntas: Para que servem os sonhos? Sonhos podem indicar o problema psicológico de uma pessoa? Por que temos o mesmo sonho repetidamente? Que mudanças ocorrem na minha mente quando submeto meus sonhos à análise clínica?
Tudo que está presente no ser humano tem sua função determinada, e com os sonhos não é diferente. Os sonhos são elaborados em uma parte de nossa mente chamada inconsciente e, entre várias outras funções, possuem a capacidade de equilibrar parcialmente a psique.
Podemos fazer uma analogia entre o exame de sangue solicitado pelo Médico e o exame dos sonhos feito pelo Psicólogo. Da mesma maneira que ao examinar o sangue, o Médico encontra dados importantes sobre o estado biológico de seu paciente, assim também, o Psicólogo ao examinar os sonhos encontra dados importantes sobre o estado psicológico da pessoa e muitas vezes identifica fatos geradores de conflitos psicológicos que até o próprio paciente desconhece.
Freud, fundador da Psicanálise, e Jung, fundador da Psicologia Analítica, sempre examinavam os sonhos de seus pacientes em busca de dados que pudessem ajudar a esclarecer as neuroses que os mesmos enfrentavam.
Quando iniciamos um trabalho clínico psicológico, consideramos as queixas objetivas do paciente; os relatos de vida familiar, conjugal, social e profissional; o contexto de vida atual, no qual está inserido, e, paralelamente a tudo isto, iniciamos o processo de coleta de sonhos e a construção da estrutura onírica (estrutura em ordem temporal dos sonhos) do paciente.
Nesta coleta temos o cuidado de registrar não apenas os sonhos recentes, mas também sonhos de infância, da adolescência (considerando neste caso um paciente adulto) e os chamados sonhos recorrentes, ou seja, aqueles que se repetem frequentemente ao longo da vida.
Após esta fase, o Psicólogo se dedica à compreensão e à apreensão da psique do paciente, de seus valores, filosofias de vida e da sua maneira de olhar, perceber e sentir o mundo e a si mesmo.
Ao mesmo tempo em que começa a tomar ciência da personalidade de seu assistido, o psicólogo coloca em diálogo alguns sonhos, inclusive os que começam a surgir durante o período de análise, com seus conteúdos emotivos e simbólicos e, aos poucos, os mesmos, que antes eram tão sem sentido, começam a ser extremamente esclarecedores de aspectos da sua psique.
No decorrer da análise, trabalhando com a mente consciente e inconsciente, promovendo vivências clínicas que integram estas duas instâncias psíquicas e, consequentemente, gerando insights (compreensões repentinas acerca de sua vida), novos caminhos de pensamento vão se estruturando na mente da pessoa. A partir de então, o indivíduo entra em um processo de amadurecimento de seu estado psicológico, adquirindo um equilíbrio duradouro. Neste ponto, a pessoa já começa a se desprender do contexto psicológico que apresentava quando chegou ao consultório e começa a desejar lançar seu olhar para o futuro, para a busca de uma vida intensa e prazerosa. Vida esta que será experimentada com a alegria de quem aprendeu a usar a liberdade que existe dentro da alma de todo ser humano.
Erickson Antunes Couto

Psicólogo Clínico

Depressão



Depressão é uma palavra freqüentemente usada para descrever nossos sentimentos. Todos se sentem "para baixo" de vez em quando, ou de alto astral às vezes e tais sentimentos são normais. A depressão, enquanto evento psiquiátrico é algo bastante diferente: é uma doença como outra qualquer que exige tratamento. Muitas pessoas pensam estar ajudando um amigo deprimido ao incentivarem ou mesmo cobrarem tentativas de reagir, distrair-se, de se divertir para superar os sentimentos negativos. 
Os amigos que agem dessa forma fazem mais mal do que bem, são incompreensivos e talvez até egoístas. O amigo que realmente quer ajudar procura ouvir quem se sente deprimido e no máximo aconselhar ou procurar um profissional quando percebe que o amigo deprimido não está só triste. 
Uma boa comparação que podemos fazer para esclarecer as diferenças conceituais entre a depressão psiquiátrica e a depressão normal seria comparar com a diferença que há entre clima e tempo. O clima de uma região ordena como ela prossegue ao longo do ano por anos a fio. O tempo é a pequena variação que ocorre para o clima da região em questão. O clima tropical exclui incidência de neve. O clima polar exclui dias propícios a banho de sol. Nos climas tropical e polar haverá dias mais quentes, mais frios, mais calmos ou com tempestades, mas tudo dentro de uma determinada faixa de variação. O clima é o estado de humor e o tempo as variações que existem dentro dessa faixa. O paciente deprimido terá dias melhores ou piores assim como o não deprimido. Ambos terão suas tormentas e dias ensolarados, mas as tormentas de um, não se comparam às tormentas do outro, nem os dias de sol de um, se comparam com os dias de sol do outro. Existem semelhanças, mas a manifestação final é muito diferente. Uma pessoa no clima tropical ao ver uma foto de um dia de sol no pólo sul tem a impressão de que estava quente e que até se poderia tirar a roupa para se bronzear. Este tipo de engano é o mesmo que uma pessoa comete ao comparar as suas fases de baixo astral com a depressão psiquiátrica de um amigo. Ninguém sabe o que um deprimido sente, só ele mesmo e talvez quem tenha passado por isso. Nem o psiquiatra sabe: ele reconhece os sintomas e sabe tratar, mas isso não faz com que ele conheça os sentimentos e o sofrimento do seu paciente.

Como é? 
Os sintomas da depressão são muito variados, indo desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores e enjôos. Contudo para se fazer o diagnóstico é necessário um grupo de sintomas centrais:
  • Perda de energia ou interesse
  • Humor deprimido
  • Dificuldade de concentração
  • Alterações do apetite e do sono
  • Lentificação das atividades físicas e mentais
  • Sentimento de pesar ou fracasso
Os sintomas corporais mais comuns são sensação de desconforto no batimento cardíaco, constipação, dores de cabeça, dificuldades digestivas. Períodos de melhoria e piora são comuns, o que cria a falsa impressão de que se está melhorando sozinho quando durante alguns dias o paciente sente-se bem. Geralmente tudo se passa gradualmente, não necessariamente com todos os sintomas simultâneos, aliás, é difícil ver todos os sintomas juntos. Até que se faça o diagnóstico praticamente todas as pessoas possuem explicações para o que está acontecendo com elas, julgando sempre ser um problema passageiro.


Outros sintomas que podem vir associados aos sintomas centrais são: 

  • Pessimismo
  • Dificuldade de tomar decisões
  • Dificuldade para começar a fazer suas tarefas
  • Irritabilidade ou impaciência
  • Inquietação
  • Achar que não vale a pena viver; desejo de morrer
  • Chorar à-toa
  • Dificuldade para chorar
  • Sensação de que nunca vai melhorar, desesperança...
  • Dificuldade de terminar as coisas que começou
  • Sentimento de pena de si mesmo
  • Persistência de pensamentos negativos
  • Queixas freqüentes
  • Sentimentos de culpa injustificáveis
  • Boca ressecada, constipação, perda de peso e apetite, insônia, perda do desejo sexual

Diferentes tipo de depressão
Basicamente existem as depressões monopolares (este não é um termo usado oficialmente) e a depressão bipolar (este termo é oficial). O transtorno afetivo bipolar se caracteriza pela alternância de fases deprimidas com maníacas, de exaltação, alegria ou irritação do humor. A depressão monopolar só tem fases depressivas. 



Depressão e doenças cardíacas
Os sintomas depressivos apesar de muito comuns são pouco detectados nos pacientes de atendimento em outras especialidades, o que permite o desenvolvimento e prolongamento desse problema comprometendo a qualidade de vida do indivíduo e sua recuperação. Anteriormente estudos associaram o fumo, a vida sedentária, obesidade, ao maior risco de doença cardíaca. Agora, pelas mesmas técnicas, associa-se sintoma depressivo com maior risco de desenvolver doenças cardíacas. A doença cardíaca mais envolvida com os sintomas depressivos é o infarto do miocárdio. Também não se pode concluir apressadamente que depressão provoca infarto, não é assim. Nem todo obeso, fumante ou sedentário enfarta. Essas pessoas enfartam mais que as pessoas fora desse grupo, mas a incidência não é de 100%. Da mesma forma, a depressão aumenta o risco de infarto, mas numa parte dos pacientes. Está sendo investigado.

Depressão no paciente com câncer

A depressão costuma atingir 15 a 25% dos pacientes com câncer. As pessoas e os familiares que encaram um diagnóstico de câncer experimentarão uma variedade de emoções, estresses e aborrecimentos. O medo da morte, a interrupção dos planos de vida, perda da auto-estima e mudanças da imagem corporal, mudanças no estilo social e financeiro são questões fortes o bastante para justificarem desânimo e tristeza. O limite a partir de qual se deve usar antidepressivos não é claro, dependerá da experiência de cada psiquiatra. A princípio sempre que o paciente apresente um conjunto de sintomas depressivos semelhante ao conjunto de sintomas que os pacientes deprimidos sem câncer apresentam, deverá ser o ponto a partir do qual se deve entrar com medicações.
Existem alguns mitos sobre o câncer e as pessoas que padecem dele, tais como"os portadores de câncer são deprimidos". A depressão em quem tem câncer é normal, o tratamento da depressão no paciente com câncer é ineficaz. A tristeza e o pesar são sentimentos normais para uma pessoa que teve conhecimento da doença. Questões como a resposta ao tratamento, o tempo de sobrevida e o índice de cura entre pacientes com câncer com ou sem depressão estão sendo mais enfocadas do que a investigação das melhores técnicas para tratamento da depressão.Normalmente a pessoa que fica sabendo que está com câncer torna-se durante um curto espaço de tempo descrente, desesperada ou nega a doença. Esta é uma resposta normal no espectro de emoções dessa fase, o que não significa que sejam emoções insuperáveis. No decorrer do tempo o humor depressivo toma o lugar das emoções iniciais. Agora o paciente pode ter dificuldade para dormir e perda de apetite. Nessa fase o paciente fica ansioso, não consegue parar de pensar no seu novo problema e teme pelo futuro. As estatísticas mostram que aproximadamente metade das pessoas conseguirá se adaptar a essa situação tão adversa. Com isso estas pessoas aceitam o tratamento e o novo estilo de vida imposto não fica tão pesado.

A identificação da depressão
Para afirmarmos que o paciente está deprimido temos que afirmar que ele sente-se triste a maior parte do dia quase todos os dias, não tem tanto prazer ou interesse pelas atividades que apreciava, não consegue ficar parado e pelo contrário movimenta-se mais lentamente que o habitual. Passa a ter sentimentos inapropriados de desesperança desprezando-se como pessoa e até mesmo se culpando pela doença ou pelo problema dos outros, sentindo-se um peso morto na família. Com isso, apesar de ser uma doença potencialmente fatal, surgem pensamentos de suicídio. Esse quadro deve durar pelo menos duas semanas para que possamos dizer que o paciente está deprimido.

Causa da Depressão
A causa exata da depressão permanece desconhecida. A explicação mais provavelmente correta é o desequilíbrio bioquímico dos neurônios responsáveis pelo controle do estado de humor. Esta afirmação baseia-se na comprovada eficácia dos antidepressivos. O fato de ser um desequilíbrio bioquímico não exclui tratamentos não farmacológicos. O uso continuado da palavra pode levar a pessoa a obter uma compensação bioquímica. Apesar disso nunca ter sido provado, o contrário também nunca foi.Eventos desencadeantes são muito estudados e de fato encontra-se relação entre certos acontecimentos estressantes na vida das pessoas e o início de um episódio depressivo. Contudo tais eventos não podem ser responsabilizados pela manutenção da depressão. Na prática a maioria das pessoas que sofre um revés se recupera com o tempo. Se os reveses da vida causassem depressão todas as pessoas a eles submetidos estariam deprimidas e não é isto o que se observa. Os eventos estressantes provavelmente disparam a depressão nas pessoas predispostas, vulneráveis. Exemplos de eventos estressantes são perda de pessoa querida, perda de emprego, mudança de habitação contra vontade, doença grave, pequenas contrariedades não são consideradas como eventos fortes o suficiente para desencadear depressão. O que torna as pessoas vulneráveis ainda é objeto de estudos. A influência genética como em toda medicina é muito estudada. Trabalhos recentes mostram que mais do que a influência genética, o ambiente durante a infância pode predispor mais as pessoas. O fator genético é fundamental uma vez que os gêmeos idênticos ficam mais deprimidos do que os gêmeos não idênticos.


Ref. Bibliograf: Liv 01 Liv 19 Liv 03 Liv 17 Liv 13 Eur. Psychiatry 2001; 16: 327-335Relapse and Recurrence Prevention in Major DepressionJG storesum J Psychiatry Res. 2000; 48: 493-500Severe Depression is Associated with Markedly Reduced Heart Rate?Phillis K Stein Psychiatry Research 2001; 104: 175-181Symptoms of Atypical DepressionMichael Posternak

Aurora Polar

Em corpos celestes distantes da Terra, fenômeno que colore o céu com tons verdes e vermelhos pode ser visto também no equador
Concepção artística mostra um planeta da classe 'Júpiter quente', suas duas luas 'hipotéticas' e uma estrela como Sol ao fundo
Concepção artística mostra um planeta da classe 'Júpiter quente', suas duas luas 'hipotéticas' e uma estrela como Sol ao fundo (Divulgação/David A. Aguilar - CfA)
As auroras polares já enchem os olhos de espectadores nos polos Norte e Sul da Terra, mas o espetáculo seria ainda mais bonito e intenso se visto a partir de outros planetas. É o que dizem pesquisadores do Centro de Astrofísica Harvard-Smithsonian, dos Estados Unidos.
De acordo com os especialistas, o fenômeno que colore o céu com tonalidades verde e vermelha pode ser até mil vezes mais intenso na classe de planetas conhecida como "Júpiter quente". Esses corpos celestes são tão massivos quanto Júpiter, mas giram em torno de seu sol a uma distância bem menor. Na verdade, eles estão tão próximos de suas estrelas quanto Mercúrio está do Sol.
Por isso, ao contrário do que ocorre na Terra, onde a aurora polar só é vista nos polos, naqueles planetas longínquos o fenômeno pode ser registrado a partir do equador. São as "auroras equatoriais". Se o mesmo ocorresse na Terra, seria possível presenciar a beleza natural em algumas regiões do Brasil.
Auroras polares se formam quando labaredas do Sol, ou partículas energéticas vindas da estrela, entram no campo magnético da Terra. Guiadas até os polos, colidem com a atmosfera e passam a brilhar como neon. O mesmo processo ocorre em planetas que orbitam estrelas distantes.
A intensidade do fenômeno é proporcional à força da labareda, que desequilibra a "bolha" de campo magnético do planeta e produz tempestades magnéticas. Como os planetas da classe Júpiter quente estão bem próximos às suas estrelas, a força das labaredas é enorme e, por isso, o fenômeno é mais intenso.
Assista no vídeo abaixo a imagens da aurora boreal na Terra feitas pelo fotógrafo norueguês Tor Even Mathisen:
Para imaginar como o processo ocorre nos planetas de outros sistemas solares, os pesquisadores usaram modelos computacionais. Simulando situações em que a atmosfera local é atingida por labaredas estelares, eles conseguiram prever a disseminação do fenômeno. “O impacto para o exoplaneta seria completamente diferente do que vemos no nosso sistema solar, e muito mais violento”, afirma Vinay Kashyap, coautor do trabalho publicado no periódico especializado Astrophysical Journal.
Embora o impacto seja grande, o campo magnético é capaz de impedir que a atmosfera desses planetas seja destruída pela força da estrela. “Nosso cálculos mostram como os mecanismos de proteção funcionam bem”, ressalta Ofer Cohen, chefe da pesquisa. “Mesmo um planeta com o campo magnético bem mais fraco do que Júpiter se mantém seguro.”
Os dados obtidos com o trabalho têm uma importância especial na busca por ambientes similares aos da Terra em outros pontos de nossa galáxia. Estrelas anãs-vermelhas, que são mais frias do que o Sol, são muito comuns em nossa vizinhança. Para que planetas rochosos tenham condições semelhantes às terrestres em volta dessas estrelas, eles precisariam estar bem mais próximos do que a Terra está do Sol – o suficiente para que a água esteja em sua forma líquida. Contudo, o que ajuda, ao mesmo tempo atrapalha: erupções violentas nas anãs-vermelhas poderiam ter efeitos drásticos sobre a atmosfera desses planetas. Estudos como este podem ajudar cientistas a refinar a busca por lugares mais prováveis para a vida.
( Publicação revista veja)

Netuno

Netuno termina primeira órbita completa em volta do Sol desde sua descoberta 

Netuno, visto pelas lentes da sonda americana Voyager 2

Descoberto em 1846, o mais distante planeta do Sistema Solar levou 164,79 anos para terminar a primeira volta completa em volta do Sol, desde que foi descoberto pelos seres humanos. Nesta segunda-feira, 11 de julho, a comunidade de astrônomos vai celebrar um evento marcante: o primeiro ano 'netuniano' desde sua descoberta. O gigantesco e gelado planeta gasoso foi descoberto há 164,79 anos no dia 23 de setembro de 1846. E como Netuno demora 164,79 anos terrestres para dar uma volta ao Sol, só agora, quase dois séculos depois, o distante globo azulado completa a primeira órbita desde o seu descobrimento pelos seres humanos. A descoberta de Netuno foi um divisor de águas na astronomia. O planeta não foi descoberto utilizando telescópios ou qualquer tipo de observação direta. A existência do oitavo planeta do Sistema Solar foi provada por precisos cálculos matemáticos. Havia algo de estranho na órbita de Urano — naquela época considerado o planeta mais distante do Sol. Essa perturbação só poderia ser explicada pela existência de outro mundo, ainda mais distante, cuja gravidade estaria alterando o caminho de Urano previsto pelos astrônomos.A descoberta do planeta foi calculada por dois matemáticos que trabalharam separadamente: o inglês John Adams e o francês Urbain Le Verrier. Os dois concordavam com a localização do astro no céu, mas foi Verrier que publicou a descoberta em um periódico científico primeiro. Adams anunciou sua descoberta para o astrônomo inglês George Airy. Sabendo a posição de Netuno no céu, astrônomos em Berlim apontaram seus telescópios para o local e avistaram o planeta.Embora tenha sido descoberto em 1846, cientistas só puderam ver o planeta de perto 140 anos depois, quando a sonda americana Voyager 2 passou ao lado do planeta. As imagens mostravam uma plácida esfera azul. Anos mais tarde análises revelaram grandes tempestades no planeta, vistas como manchas escuras na superfície de Netuno. Uma das grandes surpresas teria vindo de Tritão, a maior das 13 luas de Netuno, de acordo com o professor Carl Murray, da University College London. Em entrevista ao jornal inglês Guardian, o cientista disse: "O astro possui uma fina atmosfera e grandes quantidades de material escuro espalhado pela superfície. Gêiseres de poeira e nitrogênio entram em erupção à medida que a lua é aquecida pelo Sol. Mesmo no gelado limiar do Sistema Solar, onde as temperaturas chegam a mais de 200 graus célsius negativos, a luz do Sol influencia sistemas climáticos".

(Revista veja)

Astrologia Médica

Astrologia médica, além de ser umas das medicinas tradicionais mais antigas que se conhece, possui uma tendência a universalidade que torna fascinante a pesquisa dos porquês de sua origem, assim como uma avaliação séria e aprofundada da sua eficiência prática. Encontramos informações sobre astrologia médica nos Vedas, livros sagrados dos Indianos, com aproximadamente 2.800 anos de idade. No Tratado das Montanhas e dos Mares, de 550 a.C, um dos primeiros livros que compila o conhecimento científico chinês da Antiguidade, relações entre constelações e a saúde estão descritas. Os gregos não só praticaram astrologia, como sistematizaram o conhecimento e o passaram para os romanos. O famoso naturalista e astrônomo Ptolomeu fez uma descrição detalhada da influência dos planetas sobre a vida das pessoas, incluindo a saúde, em sua obra "Tetrabiblios". Hipócrates, pai da medicina moderna, incorporou conhecimentos de astrologia em sua obra médica o "Corpum Hippocraticum". Encontramos ainda referências à astrologia médica entre árabes, na medicina persa do famoso Avicena, e até na tradição dos Vikings, tribos que dominaram o norte da Europa em tempos ancestrais.
No final Idade Média e início do Renascimento encontramos forte influência da astrologia nas obras de Nicholas Culpeper e Paracelso, os dois considerados os pioneiros da farmacologia moderna. Até São Tomás de Aquino praticou e ensinou astrologia médica. Entretanto, a partir desse período, a astrologia entrou em declínio. Foi considerada pratica pagã pela Igreja e perseguida, especialmente depois do conflito entre o catolicismo, com sua teoria geocêntrica, e as idéias inovadoras de Galileu.
Com o advento da ciência moderna, a astrologia médica teve seus conceitos ainda mais questionados e desacreditados. Os médicos envolvidos com os novos conhecimentos diziam que a causa da doença estava no doente e não nos planetas, e aí devia ser procurada. Por isso, os estudos da anatomia e da patologia substituíram os mapas astrológicos na prática médica.